VOCÊ É A SUA IMAGEM!!

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Quanto mais sei, mas sei que nada sei!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Depressão!! Você já teve?


A depressão é tão natural no ser humano quanto o amor. Isso porque a depressão, a revolta e o sofrimento estão relacionados ao amor às coisas, às pessoas, às situações ou a um ideal. Mas, no fundo, o que realmente estamos amando é a nós mesmos mais do que aos outros, isso porque quando amamos alguém ou algo sempre esperamos um retorno, mesmo inconscientemente. Só que nossa mente disfarça esse egoísmo de várias formas. Quando esse retorno não vem - e uma hora ele não virá - sofremos, e uma das formas de sofrimento é a depressão.
No budismo eziste um ensinamento que poderia resolver certas causas do sofrimento. Então, por que ele não é ensinado nas escolas? Porque o apego é a força motora da sociedade. Seja no trabalho, seja na família. Mas será que o cristianismo, tão difundido no ocidente (e ensinado nas escolas) não poderia resolver? Sim, e o verdadeiro cristianismo (que não é ensinado nas escolas) nos ensina, assim como o budismo, que estamos perdidos correndo atrás de ilusões, deixando o mundo fenomênico nos guiar quando deveria ser a nossa consciência o verdadeiro paradigma moral e social. Mas só o que aprendemos nas escolas é que Jesus morreu para nos salvar. Puxa, será por isso que o tema da Caverna de Platão também é pouco explorado nas escolas e faculdades? Pode apostar que sim.
Então, por que manter esse status que é o sofrer com a depressão, o "mal do século"? Porque o importante é ter sucesso, ganhar dinheiro e ser popular... e sempre existem as drogas para preencher o vazio. Isso mantém a economia em funcionamento, que é o único motivo pelo qual nós, formiguinhas, estamos aqui.
A depressão pode envolver questões genéticas (pais a avós com tendência), psicológicas (idade avançada, fatos traumáticos), sociológicas (pressão da família, da sociedade), hormonais e fisiológicas (menopausa, depressão pós-parto, falta de sono). Mas também pode envolver questões espirituais, como apego e culpa de coisas feitas no passado. É disso que vamos tratar agora.
Todos nós já conhecemos muita gente e já fizemos muitas besteiras (e também coisas boas, claro). Estamos aqui tanto para continuar aprendendo a viver com nossos semelhantes como pra saldar nossas dívidas para com quem ofendemos. Viemos para nos harmonizar com o mundo. Inclusive com os barbeiros no trânsito, coisa que eu acho que nunca conseguirei... Harmonizar-se não quer dizer se tornar um deles, mas conviver pacificamente com eles, apesar deles. Um yogue estará longe da iluminação se algum dia ele não perceber que precisa descer do Himalaia e conviver com a poluição, o trânsito, os aproveitadores, tudo fruto indireto da sua omissão ao isolar-se e não utilizar sabiamente os talentos que a vida lhe deu. Buda fez isso. Jesus, Gandhi, Madre Tereza, Chico Xavier, Sai Baba (Tá certo que não precisamos ser tão abnegados quanto eles, mas foi só pra ilustrar a idéia). O fato é que provavelmente compramos brigas com muita gente vingativa, ou deixamos pessoas em situações espirituais difíceis, ou vários corações partidos para trás, e nossa consciência (em algum nível) clama por resolver essas pendengas. E assim a consciência culpada pode vir a sabotar a nós mesmos, nesta vida, pra compensar algo do passado, seja num aleijão, ou numa situação social, econômica ou sentimental adversa, etc. E a depressão acompanha, como um indicativo da culpa.


Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento acompanha-o, tal como a roda de um carro segue o animal que o puxa.
(Buda)

Pode-se ter a obsessão, onde a pessoa (inconscientemente) se permite ser tomada por culpa, podendo levar a quadros de loucura com internação. Se no passado você desgraçou a vida de uma pessoa, e se hoje você está genuinamente arrependido, geralmente você vai aproveitar uma vida em que você tenha condições materiais para construir e pavimentar uma vida decente para essa pessoa, redimindo assim (em sua consciência) seus erros para com ela, por mais que essa pessoa lhe odeie. Essa pessoa pode ser seu filho, aquele amigo que todo mundo sabe que não presta mas você o ajuda assim mesmo, ou como aquela garota pela qual você é fascinado, que lhe despreza e mesmo assim você não suporta que falem nada de ruim dela (e, se preciso for, você se atira na lama pra ela passar). É tudo uma questão de balanço... Se você foi muito pra um extremo, tende a ir para o outro na tentativa desesperada de compensar. Mas não há nada melhor que o equilíbrio.Mas como ter esse equilíbrio se ainda nos basiamos na mente sética para nos movermos? É preciso que se busque o sentimento,do mesmo amor que de forma egoista nos levou ao apego de situações ou pessoas, pode nos salvar se controlarmos nossas emoções com o disernimento do sentir.No início era o instinto a nos comandar, então a veio a mente poderosa e inteligente para o nosso progresso intelectual, Só que a grande maioria das pessoas ainda não se deu conta que essa mente precisa de um guia,como um funcionário muito competente mas que ainda deve receber as ordens de um superior que é o nosso sentimento.Esse é o grande desafio do século,essa é a hora.Como viver nesse mundo de verdades passadas a nós por nossos pais, mestres, amigos e todos os meios de comunicação avassaladores.Será que tudo que está nos sendo dito, tudo que lemos,ou vimos é a verdade? Ou estão nos enganando? Ou simplesmente nos passam aquilo que aprenderam como verdade sem contestar.Aí vem a confusão e a depressão.Afinal tantas opções e tão pouco tempo para dicernir o certo e errado.A verdade é que precisamos e podemos confiar está dentro de nós,e ela vem em forma de sentimento.Aprender a ouvir a nossa voz interior não vai nos livrar de todos os males, esses fazem parte de nosso aprendizado,mas esteja certo que teremos a capacidade e o equilíbrio para lidar com qualquer situação em nossa vida.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Transei sem camisinha com um soropositivo



A universitária Luana, paulistana de 21 anos, viveu um drama digno de cinema: cedeu à pressão de um garoto que queria transar sem camisinha e no mesmo dia descobriu que ele tinha Aids. "Sabe aquele garoto lindo, alto, forte, que todo mundo paga pau na faculdade? Era ele. Passei meses trocando olhares e investindo para ver se conseguia alguma coisa... Até que ele resolveu me dar bola", contou a estudante.

Luana achava que estava apaixonada. Eles começaram a sair e, em menos de um mês ele a convidou para ir a sua casa. Ela aceitou sem titubear, não via a hora de ficar a sós com ele: "Eu estava já esperando por aquele momento, sabia que ia rolar. No dia, me arrumei toda e estava superempolgada. Tinha certeza que ia ser uma das melhores noites da minha vida".

Quase todas as expectativas de Luana foram correspondidas. Quase. "Na hora H eu perguntei se ele tinha camisinha. Eu não tinha levado, não queria que parecesse que eu estava indo lá para isso. Achei que se eu levasse camisinha ia ficar na cara e eu ia pagar de oferecida" , revelou a garota.

O rapaz disse que não tinha preservativos e insistiu para Luana transar sem camisinha. Como ela tomava anticoncepcional e estava com medo de queimar o filme com o garoto, cedeu à pressão: "Eu tomava pílula. E nunca pensei que aquele 'deus grego' fosse ter alguma doença. Ele me parecia o cara mais perfeito do mundo" . Luana saiu da casa do garoto às 2h da manhã. Assim que chegou a sua casa, por volta das 3h, recebeu uma ligação dele: "Ele só chorava e me pedia desculpas. Eu perguntei o que estava acontecendo, pedi para ele ficar calmo e tal. Foi aí que ele me falou que era soropositivo. No início eu achei que era brincadeira. Mas ele continuou chorando, dizendo que estava arrependido e que não conseguiu evitar aquilo. Eu desliguei o telefone atônita".

Luana passou a noite em claro, desesperada. "Depois de ter pensado em tudo, até em suicídio, eu me lembrei de uma coisa que eu tinha lido em uma revista. Era um coquetel que mulheres que eram estupradas tomavam logo após o contato com o vírus para diminuir o risco de contrair HIV. Logo de manhã já liguei para saber onde isso era possível e me informaram o endereço. Antes da 8h eu estava lá", contou.

Ao chegar ao hospital, ela apresentou seus documentos e teve que contar com a sorte para receber as drogas, já que o SUS não pode fornecer a medicação para pessoas com casos como o dela. "Eu não tinha sido estuprada e nem me picado com sangue de um soropositivo. Eles não tinham por que me dar o coquetel, era contra as regras" . Depois de explicar seu caso para vários enfermeiros, que acharam a situação um absurdo, Luana foi encaminhada para uma consulta com um médico, pela qual teve que esperar cerca de 4 horas.

"Enquanto eu esperava, a toda hora entravam e saíam pacientes com Aids que têm que ir até lá pegar os remédios do coquetel. Alguns pareciam normais, outros eram tão magros, tão fracos, com o rosto tão chupado... Comecei a ficar mais desesperada ainda. Não queria ficar daquele jeito, preferia morrer. Teve uma hora em que eu não me segurei e comecei a chorar muito. Uma mulher que entrava na sala veio até mim, me abraçou e disse para eu não ter medo, a doença não tinha cura, mas o tratamento me deixaria levar uma vida normal. Foi a primeira pessoa que falou comigo como se já fosse certo que eu tinha Aids, foi a pior sensação que eu já tive" , revelou a estudante .

Ao se consultar com o médico, Luana contou sua história com detalhes. Ela se encaixava agora no chamado Grupo vulnerável. "O médico disse que não podia me dar os remédios. Falou que eles nem tinham comprovado a eficácia deles quando o contato era com esperma. As drogas só tinham um resultado certo quando o contato havia sido com sangue infectado, tipo quando médicos se picam com agulhas usadas em pacientes".

Luana não conteve o choro quando o médico negou as drogas: "Eu perguntei para ele se ele queria arruinar a minha vida. Eu estava chorando muito. Acho que ele se comoveu e resolveu me dar, mas disse que era segredo".

Enfim, ela conseguiu o remédio. Apesar de mais aliviada, se assustou com a quantidade de pílulas e com os possíveis efeitos colaterais. Luana tinha que tomar cinco comprimidos por dia, durante trinta dias. "Nos primeiros quinze dias eu estava me achando de ferro, não sentia nenhum mal estar. Depois comecei a sentir dores absurdas no estômago e a vomitar todos os dias. Não tinha mais fome, tinha azia o tempo todo e não conseguia dormir de tanta dor. Mas não desisti do tratamento. O médico disse que quando eu vomitasse o remédio, tinha que tomar de novo. Fiz isso várias vezes", disse Luana.

No meio do tratamento, os pais de Luana descobriram o que havia acontecido. "Minha mãe mexeu na minha bolsa e achou os comprimidos e a receita. Ela chorava desesperadamente. Veio me perguntar o que estava acontecendo. Meu pai surtou. Eles tinham certeza de que eu estava com Aids e estava escondendo. No susto, quase me expulsaram de casa. Ficaram uns três meses sem falar comigo. Isso foi uma das coisas que me deixou mais triste. Acho que se não conseguisse me livrar do vírus, ia acabar cometendo o suicídio, sem brincadeira".

Luana terminou o tratamento e não voltou ao hospital, como o médico havia recomendado. "Lá eu não piso nunca mais, é o lugar mais deprê que conheci na minha vida. Preferi não voltar, não ia agüentar", contou a estudante, que deveria continuar se consultando, mas não teve coragem.

Depois que terminou o tratamento, ela fez o teste de HIV em um laboratório particular e o resultado foi negativo. "Fiz várias vezes de novo depois para ter certeza. Tive sorte. Foi a pior experiência da minha vida, me envergonho de contar. É ridículo alguém ter que passar por isso para aprender a se proteger. Nada substitui a camisinha".

Luana nunca mais teve notícias do garoto com quem saiu naquela noite. "Ele mudou o celular e saiu da faculdade. No começo eu fiquei com raiva dele, pois sei que ele agiu de má fé. Mas depois a minha raiva maior era de mim mesma. O corpo é meu, quem deve zelar por ele sou eu. Se eu não quisesse transar sem camisinha, o que é o certo, nada disso teria acontecido. A culpa foi minha, que permiti aquilo", finalizou a garota.

Coquetel é usado em situações de risco
Tomar o coquetel usado no tratamento da Aids, em casos de suspeita de contaminação pelo vírus, é possível, mas apenas em duas situações: em casos de estupro ou quando há risco de ter havido contágio acidental dentro de um hospital, entre os profissionais de saúde. O caso de Luana foi estranhamente fora do comum.

Foi desenvolvida essa estratégia, como uma forma de tentar livrar do contágio as pessoas expostas a situações de risco. Ao ser confirmado o risco, essas pessoas ficam tomando diariamente o coquetel (formado por inibidores de protease e por AZT), por cerca de trinta dias, como se elas já tivessem a confirmação de que são soropositivas.

"A Secretaria de Saúde libera a medicação, mediante a prova de que a pessoa foi vítima em uma dessas duas situações. As pessoas não podem achar que, na dúvida, qualquer um pode tomar o coquetel", explica o Dr. Paulo Olzon Monteiro da Silva, infectologista e chefe da disciplina de Clínica Médica da Unifesp. "É um tratamento tóxico e não é garantido que vai livrar a pessoa da Aids", completa.

O infectologista lembra, ainda, que a existência do coquetel e a evolução no tratamento não podem ser motivos para que as pessoas deixem de se prevenir. "A Aids limita a vida das pessoas", justifica.

O nome da personagem foi trocado para proteger sua identidade e o nome do hospital foi omitido para a segurança dela.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

HUMORES NO LAR






Voltar à nossa casa é o lugar onde nos recolhemos para conviver em família. Todos nós vamos para casa ao sair do trabalho, da escola. Moramos na nossa casa. Mas existe uma dimensão em nossa casa, poucas vezes observada, porque a casa para onde a gente vai, não é apenas a construção de alvenaria, não é apenas a construção de madeira, não é apenas a construção propriamente dita, mas um outro tipo de elaboração. A nossa casa, aquela dentro da qual a gente se envolve, nós chamamos de lar. Então fazemos uma distinção entre a casa - construção física, seja de que material for, seja o apartamento, seja o que for e o lar.
O lar é o clima, é a convivência que nós forjamos com aqueles que são nossos afetos. Dessa maneira, cada vez que sentimos importância em conviver em família, em estar com os nossos amores, nos tratando bem, nos tratando com esse respeito que perpassa a alegria de viver, que perpassa a harmonia na relação, naturalmente os entreveros, os altibaixos no nosso relacionamento tão naturais e tão comuns nas famílias, mas nós forjamos uma construção vibratória, uma construção energética.
Diria a juventude: Criamos um clima. Para que ali seja realmente um lar.
Muitas vezes nós visitamos casas, construções, ricas, bem postas, confortáveis materialmente, mas em cuja intimidade nos sentimos tão mal, nos sentimos incomodados, irritados, chateados, uma vontade de sair dali.
Não é propriamente pela construção. A construção é tudo que há de melhor, a construção é firme, é forte, é estável, mas é a construção vibratória que nos está chamando a atenção. É a construção energética, é o clima psíquico que se formou ali.
E por que é que se formam esses climas psíquicos? Eles se forjam, eles se formam, eles se estruturam a partir da vivência de todas as pessoas que ali estão. E, naturalmente vale pensar, pessoas que estão ligadas ao corpo físico e as pessoas do espaço.
Porque em nossas casas, no lugar onde nós moramos, contamos com a participação, em nossa vida cotidiana, de seres espirituais. Os irmãos católicos imaginarão os Santos, os irmãos evangélicos dirão que é a presença de Jesus ou do Espírito Santo, os espiritistas dirão que são os Guias Espirituais, os Amigos Espirituais, não importa.
O que importa é que junto à nossa convivência, à nossa relação familiar, existem aqueles que já não estão no corpo, que já não se encontram no corpo. E esses indivíduos desencarnados, falecidos, mas que são vinculados a nós de alguma maneira, somam conosco na construção do lar, do ambiente em que nós respiramos.
Daí, muitas pessoas que vivem em casas muito confortáveis, casas caras, casas ricas, são infelizes, porque o lar não está bem. A casa está bem posta mas o lar está sofrendo.
Todas as vezes que vemos pessoas se indispondo dentro de casa, se engalfinhando ou trocando vibrações antagônicas, aqueles processos de antipatia, de irritação recíproca, isso forma uma esfera negativa em torno de nós. Isso cria um clima negativo em torno de nós e faz com que o nosso lar adoeça, embora a casa continue bonita, bem pintada, bem rica, mas a relação entre nós fica fragilizada.
É dessa maneira que percebemos, que precisamos dar bastante ênfase ao lar, à convivência íntima entre nós. Como é que nos relacionamos, como é que nos comportamos?
E, naturalmente a casa, seja rica ou seja pobre, seja um palácio ou seja uma choupana, uma tapera, uma casa de palhas no meio da floresta, ali reinará amor.
Lembro-me de uma construção literária de garoto, musicada por Chico Buarque e Vinícius de Morais, quando ele diz ao cantar Gente humilde, ...e na fachada escrito em cima que é um lar... Então, a casa indicando que quem vive ali, vive feliz porque é um lar.
Um lar então, é o conjunto das pessoas, é aquilo que as pessoas convivem, o que elas dialogam, o que elas conversam, o que elas trocam entre si energeticamente. É isso que forma a constituição do lar, que, repito, não tem nada a ver com a casa simples, formosa, rica, palaciana, não importa.
Daí vale a pena nós pensarmos em construir um lar onde vivamos. Para que isso se dê, será importante nos atenhamos nas relações entre nós.
Será que dentro de casa, do nosso lar, estabelecemos um relacionamento de respeito recíproco ou de grosserias, de gentilezas ou de determinações imperiais? Será que somos do tipo de pessoas que pedimos por favor à empregada?
Sim, Maria por favor. Fulana, por favor, porque isso facilita a aproximação das criaturas e dos seres. Quando tratamos empregados como se eles não merecessem respeito, como é que essas pessoas trabalharão dentro de casa conosco?
Poderão nos temer, mas não gostarão de nós. É muito importante que tenhamos esses cuidados, por causa do campo vibratório que as pessoas aborrecidas criam, que as pessoas alegres também criam.
Se temos uma cozinheira que está chateada conosco, que está aborrecida pela nossa forma de tratá-la, que tipo de energias ela derrama sobre o alimento que vai nos servir? As energias criadas a partir do seu aborrecimento.
Se temos uma babá, uma baby sitter que vai cuidar da nossa criança e se ela estiver aborrecida, e se ela estiver irritada com os patrões, que tipo de energias, que tipo de plasmas, que tipo de fluidos ela passará para nossa criança?
Daí verificamos que a nossa relação no lar estabelece equilíbrio ou desequilíbrio na vida das pessoas. Aprender a agradar a criatura que nos serve, agradar dizendo muito obrigado, por favor, como estava bom, como eu gostei. Agradar lembrando da data do aniversário, ainda que não seja para presentear com coisas, mas dizer: Parabéns, Fulano, hoje é o seu aniversário!
São essas pequenas gentilezas, já esquecidas há tanto tempo, por grande número das criaturas que faz com que a paz, a harmonia se instale dentro de casa, se instale no lar.
De maneira que, faz sentido nós verificarmos a necessidade de construir bênçãos de paz no nosso lar. Quando estivermos nos relacionando com a companheira, com o companheiro, com o esposo, com a esposa, ao lado dessa intimidade que vige entre dois indivíduos que se amam, que se querem, não pode faltar a gentileza.
Antes de que sejamos marido e mulher, pais e filhos, amigos ou colegas de trabalho, somos parte de um todo filhos desse grande Pai,portanto cabe-nos esse respeito que cada pessoa merece de nós.
Por causa disto, nunca esqueçamos de viver da melhor maneira com os indivíduos.
Haverá dias em que estaremos tristes, sem dúvida. Chateados em outros momentos, às vezes chateados com aquelas pessoas que lidam conosco. Mas valerá sempre a pena trabalhar o nosso mundo interior, verificar se as pessoas nos deram motivos pra isso. Verificar se as criaturas merecem esse nosso estado, essa nossa indisposição.
Quando formos nós responsáveis por esse estado ruim, peçamos desculpas. Quando forem as outras pessoas, aprendamos a desculpar. Não é uma tarefa muito simples, compreendemos. Não é um trabalho muito fácil, mas é um trabalho necessário.
Se nós quisermos que a nossa casa seja um lar, que a nossa casa se converta num lar, não poderemos passar recibo às indisposições, aos aborrecimentos, às irritações, pelo contrário, aprenderemos a trazer Deus para nosso relacionamento através da oração e da boa vivência.
Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 100, apresentado por Raul Teixeira.coordenação da Federação Espírita do Paraná.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O PROCESSO DE SINTONIA DO REIKI


O ensinamento do REIKI não se aprende através de leitura de livros,revistas,jornais,este tipo de leitura só nos dá uma visão geral sobre a origem,história e a base filosófica do assunto. Ele não é ensinado do mesmo modo que outras técnicas.A retransmição desta energia ao estudante é feita somente por um mestre de REIKI,durante um processo de sintonia.
Esse processo abre os chakras da coroa,coração e da palma das mãos e cria um vínculo especial entre o estudande e a fonte do REIKI.
A sintonia no REIKI é uma experiência poderosa (transcendental),é difícil de ser descrita,sendo única para cada ser humano.O processo é guiado pelo rei ou conciência divina que faz ajustes dependendo de cada estudante.Muitos dizem haver tido experiências místicas que traziam mensagens pessoais,curas,visões e esperiências de vidas passadas.
A sintonia também pode aumentar a sensibilidade psíquica.Com frequência os estudantes,após receber uma sintonia REIKI,contam experiências que implicam na abertura do terceiro olho,o chakra frontal,um conhecimento intuitivo incrementado e outras faculdades psíquicas.Quando recebida uma sintonia, você terá REIKI para sempre.Não poderá perdê-lo nem apaga-lo, cada sintonia serve somente para um nível (Até que se torne um mestre de REIKI, o terapeuta passará por quatro sintonias).Estes benefícios incluem o refinamento da energia REIKI que se canaliza,aumentando a força da energia, a solução de problemas pessoais, a claridade da mente, um aumento de sensibilidade psiquica e uma elevação do nível de conciência.A sintonia inicia um processo de limpeza que afeta os corpos físico, emocional, mental e espiritual.As toxinas armazenadas no corpo podem liberar-se como também os sentimentos e esquemas de pensamentos que já não servem. Portanto, recomenda-se um processo de purificação antes de relizar a sintonia, com o propósito de aumentar o benefício que se recebe.Durante a sintonia , e algum tempo depois, a energia sintonizadora que abre seus sistemas fará algumas mudanças,permitindo-lhe canalizar o REIKI.Estas mudanças têm lugar nos chakras, na aura, e também no corpo físico.
Pode dar-se uma liberação tanto emocional quanto de toxinas como parte deste processo de limpeza.Uma sintonia REIKI é uma iniciação em uma ordem metafísica sagrada, que tem estado na terra durante centenas de anos.Ao receber a sintonia,fará parte de um grupo de pessoas que estão utilizando o REIKI para harmonizar a si mesmo a aos demais.
Tudo que necessita o praticante para utilizaar o REIKI após ter recebido a sintonia, ou iniciação, é colocar as mãos sobre a pessoa que se quer harmonizar.As energias REIKI começarão a fluir automaticamente.O REIKI tem sua própia inteligência, sabe exatamente aonde ir e o que fazer.O REIKI tem mente própia e não pode ser dirigido pelo praticante.Este se comunicará com o EU Superior dos clientes e utilizará esta informação para decidir onde tem tem que ir e o que tem que fazer.Os melhores resultados, se conseguem parmanecendo calmo e relaxado, e deixando que o REIKI trabalhe.
O REIKI SEMPRE AJUDA E É INESGOTÁVEL,uma vez que o REIKI está guiado pela conciência divina,nunca pode causar dano, sempre sabe o que necessita uma pessoa, e se ajustará para criar o efeito apropiado para ela.Não há porque se preocupar em receber ou não esta energia, visto que, ela sempre é útil.O praticante não dirige o processo e não decide o que fazer e o que harmonizar, não correndo riscos de assumir o carma do cliente.Sendo uma energia canalizada, as energias do praticante do REIKI nunca se esgotam. Na realidade, a ação é tanto no praticante quanto no cliente. Em consequência disso, dar um tratamento aumenta sempre as própias energias e faz com que se esteja rodeado por uma sensação de bem estar.

Texto extraído do livro O PODER DO REIKI do escritor e meu mestre de REIKI
Marcos Tarier Fernandes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Realidade Virtual


Júlio Verne já sonhava com a volta ao mundo, com o avião e até mesmo com o telefone celular muito antes que estas possibilidades tivessem se tornado triviais. Os livros de ficção há anos pregam que existirão máquinas capazes de fazer comida a um simples toque e óculos de realidade virtual que nos levarão a experiências e mundos fantásticos. O que poucos sabem é que há milênios já temos o conhecimento e a capacidade necessários para usar viagens virtuais e fantasias para melhorar nossa relação com o mundo real. Trata-se da Terapia de Imagem, que parte do princípio de que a forma pela qual interpretamos um fato determina nossas emoções e comportamento. Amplamente utilizada nas práticas meditativas e de ioga, a técnica pressupõe que cada percepção é única e está diretamente ligada à estrutura emocional do indivíduo. Fatores ambientais e familiares podem influenciar a maneira com que se interpreta o mundo. Existem pessoas que, por terem sofrido no passado, têm a tendência de esperar sempre pelo pior e acreditar que a felicidade é algo ilusório. Assim a vida é vivida apenas pelo prisma pessimista. Outras desenvolvem a percepção apenas de medos, receios e raivas também não elaborados devidamente, dando sempre a mesma resposta emocional a diferentes situações. São as pessoas de pavio curto ou melindradas. Dessa maneira todos os fatos ocorridos no passado estão presentes no momento e ainda influenciam nosso modo de pensar e agir em nossas relações pessoais e podem ser tratados no aqui e no agora. Tudo tem início no visual. Antes de pensarmos em qualquer coisa, formamos uma imagem precisa dela e assim determinamos, focamos nossa atitude e experimentamos emoções. O processo se faz de maneira involuntária e automática pelo cérebro. É como dirigir um carro; não paramos para pensar em cada movimento, mas sim no conjunto todo. Pense, por exemplo, em uma situação que lhe causou medo, uma entrevista de emprego ou um assalto. Agora monte uma imagem mental dessa situação: imagine o entrevistador; perceba como ele ocupa muito espaço dentro de sua tela mental; e agora comece a diminuir esse espaço. Comece a diminuir também a imagem dele até que o entrevistador fique bem pequeno como uma criança e perceba a alteração de sua emoção; note como o medo passa a dar lugar para o cômico, para a graça. A Terapia de Imagem é uma técnica simples que atinge resultados satisfatórios e rápidos, minimizando o sofrimento e tornando a pessoa mais capaz de sentir prazer e lidar com as situações da vida diária. Usa-se o virtual para dar uma nova luz ao real de um jeito simples e concreto. Reorganiza nossa percepção, enquanto brincamos com a figura e fundo. Imagine um copo com água até o meio. Você pode pensar que ele está a se esvaziar ou a se encher, assim também ocorre com diversas situações. A Terapia de Imagem direciona nosso foco para nos posicionar melhor diante de certos fatos, a eliciar respostas mais apropriadas, nos auxiliando a elaborar nossas emoções. Essa é uma maneira rápida e fácil de encontrarmos soluções. Ela é feita sob medida, ou seja, fazemos junto ao cliente um levantamento dos problemas para saber como sua percepção está estruturada. Depois elaboramos um programa específico, que pode auxiliá-lo a transformar seu padrão perceptivo. Ao enfocar alguns aspectos, aumentamos a luminosidade de outros e diminuímos o volume e a intensidade do quadro levantado conforme a necessidade e o objetivo. Dessa forma, a técnica, apesar de simples, requer um profissional altamente treinado para manuseá-la de modo harmônico e eficaz. Pode ser aplicada em qualquer pessoa e é muito indicada no tratamento de insônia, fobias e traumas, bloqueios e pensamentos repetitivos. (*) A autora é diretora da Companhia Zen - Núcleo de Práticas Orientais Fone: (11) 5572-0987

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Me ajude a te ajudar

Quantas pessoas vêm à minha procura precisando de ajuda, querendo compreender melhor a vida e os fatos que acontecem?
Com certeza, amigo leitor, a resposta é que muitas pessoas querem ajuda, precisam muito de uma luz, um direcionamento, mas muitas delas apesar do sofrimento e do desejo de mudar de vida não estão abertas ao novo. Querem mudar, mas apenas para dar certo naquilo que sua mente racional aponta como solução.

Tenho falado em meus cursos e grupos que precisamos abrir a mente, deixar de pensar apenas com o racional porque, como dizem os mestres, a razão é uma competência puramente humana, um aprendizado que se baseia apenas no passado, nas experiências que já tiveram lugar em nossas vidas.
Muita gente que já sofreu sérias decepções e diz ter se tornando mais pé no chão, mais racional, muitas vezes está preso ao pessimismo, ao reflexo do que viveu e também não está exatamente sendo racional. Porque a razão deveria ser um estado mais lúcido da mente, um reforço para ações esclarecidas e não é isso que vemos em muita gente que se diz racional.
Afinal, de que adianta saber de tudo de si mesmo, dos seus sofrimentos, se não temos a esperança de seguir em frente de uma outra forma?
E a criatividade? E a esperança em dias melhores e relacionamentos mais afetivos?
Por que por conta de experiências difíceis precisamos nos fechar e não acreditar em mais nada?
Por que não podemos mais acreditar em amor depois de um desamor?

Nem sempre a vida é como queremos, mas para o nosso próprio bem, temos de dar oportunidade ao destino. Precisamos nos abrir para o novo.
Todos sabemos de fatos inusitados que mudam a vida das pessoas, por que isso não poderia acontecer conosco?
Claro que pode. Tudo pode. Esta vida é feita de incertezas, e acredito que seja um dos nossos maiores desafios conviver com a incerteza.

Tenho observado que principalmente as mulheres desejam muito controlar a vida. Querem a todo custo saber o resultado das coisas antes de acontecerem, como se pudessem evitar o sofrimento. Mas por que transformamos situações difíceis em verdadeiros monstros?
Talvez se tirássemos das situações o orgulho ferido, a vaidade quebrada, o sentimento de pouca valia, depois de um fora, as situações se tornassem mais fáceis...

Apesar de estarmos vivendo numa época com tantas inovações, internet, viagens ao exterior a preços acessíveis, por que será que ainda damos tanto valor ao que as outras pessoas pensam de nós, das nossas atitudes. Porque nos prendemos ao que os outros vão pensar.
Para uma terapia de fato ajudar alguém é preciso um despojamento desse tipo de barreira criada para proteção. Pode parecer estranho pensar assim, mas precisamos permitir sermos tocados em nossa dor para o outro efetivamente nos ajudar. Sem essa coragem de se abrir ninguém será capaz de entrar no nosso mundo.

É muito comum numa fase de sofrimento as pessoas se fecharem, não querendo muita conversa. Isso acontece porque tentamos evitar falar de algo que traz sofrimento. Queremos fugir, encontrar outros atrativos, mas sempre essas tentativas são em vão porque para onde quer que formos levaremos junto os sentimentos. E sentimentos não se curam apenas com uma mente racional. Sentimentos não se explicam, não se comprimem ou se adaptam àquilo que é esperado de nós.

Quando nos apaixonamos por alguém, nem sempre essa pessoa é adequada, nem sempre a pessoa é livre, ou nós não somos livres. Sentimentos são muitas vezes surpresas até para nossa mente racional. Pois é difícil escolher o que sentir.
Vemos muito isso em encontros de Vidas Passadas. Já atendi várias pessoas que reencontram antigos parceiros e, quando isso aconteceu, a chama do amor de então se acendeu de forma avassaladora e mesmo a pessoa sendo séria, casada, não deixou de perceber que ali existia algo forte. Agora fazer ou não a escolha de ficar com essa pessoa mesmo já tendo um compromisso, colocando em risco perder o equilíbrio de amor exigiu um bom diálogo interior.

Assim, amigo leitor, para receber ajuda é preciso compreender que olhar os sentimentos às vezes é doloroso, e exige muito de nós.
Receber ajuda pode mostrar que você está agindo errado faz tempo e que é preciso mudar.
Receber ajuda existe também humildade. Talvez você precise pedir e,, inclusive correr o risco de ouvir um não como resposta.

Juliana uma cliente estava justamente nessa condição, precisava de ajuda mas não queria mostrar fragilidade porque numa vida passada perdeu tudo quando o marido morreu e deixou dívidas para a família. Ela que era uma mulher forte, trabalhadora, jovem se sentia como um velha senhora. Esse sentimento de derrota era tão profundo nela que mesmo fazendo terapia convencional não conseguia avançar. Estava presa a um desejo inconsciente de se proteger da dor. Naquela vida em que tinha perdido tudo, aos poucos tentou preservar ela e os filhos.

Assim, tentava agora manter seu casamento falido novamente pensando nos filhos. Quando conversamos sobre a família moderna, sobre pais que conseguem ficar amigos, inclusive mantendo uma convivência amigável, ela compreendeu que estava fechada, que tinha medo de se abrir e até de olhar para sua história de uma outra forma. Disse que não conseguia pensar no seu apartamento destruído.
Mas por que temos que ser assim tão fatalistas?
Por que ela não pensava em um outro lugar, com uma outra energia, com uma outra decoração?
Quando finalmente começamos a olhar para sua vida de uma forma mais leve, o sorriso voltou a enfeitar a face dessa moça que estava se libertando do peso das rugas da mulher perdedora que foi em vidas passadas.
Emoções nascem não apenas do reflexo dos fatos da vida atual, mas também de formas pensamento e crenças que carregamos conosco de muitas vidas.
Para poder receber ajuda é preciso avaliar o conteúdo dessa grande valise que você carrega consigo.
Amigo, Coragem!
por Maria Silvia Orlovas.

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